John Deere

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A força do campo

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Cotacoes 12-11-2010

Plantio de soja avança 21% em Mato Grosso

Nesta quinta, dia 11, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) divulgou os dados mais recentes sobre o plantio de soja no Estado do Mato Grosso.
O levantamento realizado nas principais regiões apontou que já foi semeada 71% da área destinada ao plantio da soja. O número representa um avanço de 21% em comparação com a semana anterior, só possível graças ao aumento das chuvas no Estado.
De todos os locais pesquisados, destaca-se o Oeste de Mato Grosso, que apresenta 80,4% da área semeada, uma evolução na semana de 21,4 pontos em relação à semana passada. O maior atraso no plantio ocorre na região Nordeste, com apenas 46,8%.
Mesmo com o aumento nas áreas cultivadas, o plantio da safra 2010/11 ainda está dez pontos percentuais atrasado, em virtude das condições climáticas.

Banco JBS lança linha de crédito e vai orientar gestão dentro da porteira

Intitulado GPS, programa trata o boi gordo como moeda e deve fechar 2011 com R$ 400 milhões de recursos na carteira

 
Ernesto de Souza
Fundado há apenas dois anos, o banco JBS lançou nesta quinta-feira (11/11), em São Paulo, SP, um programa de parcerias com os pecuaristas e com os outros elos que fecham a cadeia produtiva da carne. Intitulado GPS, o programa vai alocar recursos financeiros para o fazendeiro aumentar a produção de gado e ao mesmo tempo pretende auxiliá-lo a planejar a atividade dentro das porteiras. O banco JBS é uma empresa da J&F Participações, que controla o frigorífico JBS. Possui estrutura e capital próprios.

O GPS é dividido em duas categorias. A primeira é formada por produtores de base do banco, os quais mantêm transações com a instituição. Vinte deles foram selecionados. A outra categoria é de pecuaristas que ainda não são clientes e empresas parceiras no programa GPS.

Todos os pecuaristas quitarão os empréstimos com a entrega do animal gordo ao frigorífico JBS. “A moeda é o boi gordo”, explica José Marinho, diretor comercial do banco JBS. “A expectativa é fechar 2011 com R$ 400 milhões de crédito disponível para empréstimos”, informa Marinho. Segundo ele, o banco está espalhando seus profissionais por todas as unidades do frigorífico JBS no Brasil. Marinho faz questão de ressaltar que a grande maioria dos funcionários do banco é formada de agrônomos e zootecnistas. “Gente que entende os fazendeiros”, diz.

O dirigente informa ainda que em julho de 2008, época da fundação, o banco JBS possuía R$ 30 milhões de patrimônio, número que deu um salto para os atuais R$ 104,5 milhões. Segundo ele, é intenção da empresa aumentar a carteira de clientes dos 700 de hoje para cerca de mil no período de um ano. Pelo menos 80% deles são fazendeiros.

Lavouras de soja e milho do Rio Grande do Sul devem garantir mais renda

Culturas de verão são favorecidas pela queda dos custos de produção e aumento de preço dos grãos

Com os custos de produção mais baixos, lavouras de soja e milho do Rio Grande do Sul deverão ter uma rentabilidade maior na safra 2010/2011. Mas, para garantir o ganho no bolso, os produtores dependem das condições climáticas e da variação da taxa de câmbio.
Conforme levantamento anual de custos das principais culturas de verão, divulgado nessa quinta, dia 11, pela Federação das Cooperativas Agropecuárias do RS (Fecoagro), a safra que está sendo plantada ficará mais barata que a anterior devido ao recuo dos valores dos defensivos agrícolas – principalmente herbicidas – e de insumos básicos, como maquinários e óleo diesel. A maior rentabilidade é reforçada pela tendência favorável nos preços dos grãos, influenciada pela redução dos estoques mundiais de grãos.
Após amargar duas safras de resultados negativos, os produtores de milho deverão ter uma margem positiva de 10,7%, na comparação entre a receita bruta e o custo total de produção. Na safra passada, os prejuízos foram de 10,45% por saca.
Confirmando o bom momento, a soja promete rentabilidade ainda maior do que no ano passado. Ao preço atual praticado no mercado, R$ 42 a saca, o produtor no momento do plantio tem margem de 33,46%.
Em meio ao cenário positivo, o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, alerta para a volatilidade do dólar e para os eventuais efeitos do fenômeno La Niña, que podem gerar perda de produtividade e eliminar os ganhos de preço e redução de custos.
– Se nada mudar, nem por efeito do clima ou do câmbio, a renda maior deve se confirmar – projeta Polidoro.
Para se precaver de prejuízos gerados pela escassez de chuva nos meses de verão, a entidade recomenda o escalonamento dos períodos de plantio, a observação do zoneamento agrícola e cuidados com a cobertura do solo.
– Além disso, deve aderir ao seguro agrícola e usar variedade de sementes de ciclos diferentes – acrescenta Tarcísio Minetto, técnico da Fecoagro.
Ao contrário da soja e do milho, as lavouras de trigo seguem em situação desfavorável, não cobrindo nem os custos de produção – isso porque o cereal foi plantado ainda quando os preços dos fertilizantes e maquinários estavam elevados. A diferença entre o custo total e o preço de mercado indica um prejuízo de 33,61% nesta safra.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Estiagem prolongada dificulta o plantio de soja no Mato Grosso

O retorno das chuvas em algumas regiões de Mato Grosso acelerou o ritmo do plantio das lavouras de soja. Mesmo assim, alguns produtores não conseguiram escapar dos reflexos da estiagem prolongada e vão ter que replantar áreas cultivadas na seca.

No campo, algumas lavouras de soja já apresentam bom desenvolvimento. Mas em praticamente todas as regiões produtoras de Mato Grosso o que não faltam são exemplos de agricultores que tiveram que rever os planos por conta da estiagem prolongada. Em uma fazenda em Jaciara, por exemplo, a seca trouxe conseqüências. A previsão é plantar 3800 hectares de soja. Destes, 2500 já foram semeados. Os trabalhos tiveram que acompanhar o ritmo das chuvas, como comenta o produtor rural Silvino Bortolinni.

– O jeito foi aproveitar que a área era extensa e plantar de acordo com o regime de chuvas. Se chovesse em um local, corríamos para lá com as máquinas. Se a chuva caísse em outro trecho da área, mudávamos de posição.

Ficar atento à localização das nuvens não foi a única medida adotada. Com o avanço do período seco, o cronograma de plantio da fazenda também sofreu alterações. A principal foi em uma área de duzentos hectares que seria cultivada com soja e depois com algodão safrinha. Para não correr risco de comprometer a produção de pluma, a área foi incorporada à que será plantada com algodão primeira safra, semeado em dezembro.

Além das mudanças de estratégia, a falta de chuva trouxe outro motivo de preocupação para o produtor. Parte da área de soja que já foi cultivada ainda não germinou e a cada dia de seca a necessidade de ter que replantar este terreno fica ainda maior. Apesar do retorno das chuvas nos últimos dias, o destino da área não pôde ser alterado. Na área do produtor Silvino, o jeito vai ser replantar os 400 hectares e calcular os prejuízos provocados pela seca.

Ainda não há estimativa do tamanho da área que terá que ser replantada pelos produtores em Mato Grosso. Os últimos números divulgados pelo Imea mostram uma evolução do ritmo da semeadura na última semana. Até agora foram cultivados 31% da área total prevista para este ano, espaço bem maior do que o que havia sido plantado até o dia 21 de outubro, que equivalia a apenas 16% da área que deve ser ocupada com soja no Estado. Entretanto, o volume ainda é 20 pontos percentuais menor do que o registrado no mesmo período do ano passado, o que indica que os agricultores terão que correr muito se quiserem concluir o plantio na época planejada.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Abastecer com etanol é vantajoso em apenas nove Estados

Em SP, que responde por quase 60% do consumo de produto no país, álcool apresenta segunda maior competitividade, perdendo só para GO

Abastecer com etanol em vez de gasolina está vantajoso nos postos de combustíveis de nove Estados, de acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), compilados pela Agência Estado, referentes à semana passada. O etanol está competitivo na Bahia, Ceará, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e Tocantins. Em Rondônia é indiferente usar álcool ou gasolina no tanque. Nos demais 16 Estados e no Distrito Federal, a gasolina leva vantagem.
No Estado de São Paulo, que responde por quase 60% do consumo de etanol no país, o álcool apresenta a segunda maior competitividade entre os Estados, perdendo apenas para Goiás. Considerando o preço médio da gasolina de R$ 2,461 por litro no Estado de São Paulo, o etanol hidratado é competitivo na região até R$ 1,72 e, na média da ANP, o preço em São Paulo ficou em R$ 1,578 por litro, 8,4% abaixo do ponto de equilíbrio entre gasolina e etanol. Na semana, os preços do etanol caíram 1% nos postos no Estado de São Paulo. A vantagem do etanol é calculada considerando que o poder calorífico do motor a álcool é de 70% do poder nos motores à gasolina.
– Segundo o levantamento, em São Paulo, o preço do etanol está em 64,12% do preço da gasolina (até 70% o etanol é competitivo). Em Goiás, a relação é de 62,47%, em Mato Grosso de 65,05%, no Paraná de 66,19% e em Mato Grosso do Sul de 66,92%. A gasolina está mais vantajosa principalmente em Roraima (preço do etanol é 82,56% do valor da gasolina) e no Acre (78,89%).

 

Safra de grãos 2010/2011 pode chegar a 148,8 milhões de toneladas, diz Conab

Algodão em caroço é um dos destaques do ciclo em fase de plantio

A safra de grãos 2010/2011, em fase de plantio, está projetada entre 146,26 milhões e 148,82 milhões de toneladas, com uma redução que vai de 487 mil a 2,48 milhões de toneladas sobre a safra passada, que alcançou recorde de 148,82 milhões de toneladas. O resultado faz parte do segundo levantamento de intenção de plantio, divulgado nesta quarta, dia 10, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Em relação ao levantamento do mês passado, a produção aumenta 0,5%.
De acordo com comunicado da Conab, a área destinada ao plantio deve ficar entre 47,24 milhões (-0,02%) e 48,01 milhões de hectares (+1,3%), quando comparada à anterior (47,37 milhões de ha).
O fator decisivo será o clima. O Instituto Nacional de Meteorologia reforça a previsão de ocorrência do fenômeno La Niña.
– Estamos percebendo que há uma possibilidade efetiva de vir a se confirmar um período de menor chuvas durante o verão, o que significa ter um impacto negativo sobretudo no Rio Grande do Sul – diz o diretor da Conab, Sílvio Porto.
Os técnicos da estatal ressaltam que a pesquisa considera intervalos de produção e de área para a intenção de plantio. O estudo se baseia na média de produtividade, obtida nas últimas cinco safras, excluídos os anos atípicos e agregado o ganho tecnológico.
Um dos destaques entre os produtos cultivados nesta safra é o algodão em caroço. A colheita da fibra deve ser de 2,56 milhões (+39,1%) a 2,72 milhões de toneladas (+47,5%), comparado ao período passado que foi de 1,84 milhões de toneladas. Já a área plantada pode crescer de 1,08 milhões (+29,3%) a 1,14 milhões de hectares (36,9%).
A soja pode crescer em área, com uma variação de 23,76 milhões (+1,1%) a 24,20 milhões de ha (+3,1%), sendo que a da safra anterior foi de 23,46 milhões de ha. A colheita deve ficar entre 67,69 milhões (-1,4%) e 69 milhões de toneladas (+0,5%) sobre a safra passada (68,68 milhões de toneladas).
A Conab estima, ainda, que a produção do feijão total (são três safras ao longo do ciclo 2010/2011), com uma variação entre 3,40 milhões de toneladas (+5,3%) e 3,49 milhões de toneladas (+7%), em comparação com 3,26 milhões de toneladas da safra anterior. A safra de arroz pode aumentar de 12,16 milhões (+8%) a 12,31 milhões de toneladas (+9,3%).
O milho total (são duas safras no período) deve reduzir de 51,83 milhões (-7,4%) a 52,71 milhões de toneladas (-5,8%) sobre as 56 milhões de toneladas do último ciclo, o mesmo ocorrendo com a área, que deve diminuir de 12,62 milhões (-2,7%) a 12,77 milhões de ha (-1,5%).
– Nós estamos muito confortáveis em relação a possíveis quebras de milho que possamos ter, porque o governo tem 5,5 milhões de toneladas em estoque público e, portanto, esse é o instrumento que nós temos para regular o abastecimento – declarou Porto.
Os técnicos da Conab ressaltam que a safra de trigo a ser colhida no Brasil deve ser uma das melhores dos últimos anos, tanto em produtividade quanto em qualidade. A produção do cereal deve ser de 5,60 milhões de t ante 5,02 milhões de t da safra anterior. Mesmo com uma redução de 11,8% na área, a safra deve ter aumento de 11,5% na produção. O cultivo está centralizado na Região Sul.
A Conab explica que no Norte e Nordeste, onde o plantio começa em dezembro, foram considerados os dados de área da safra anterior e a produtividade média dos cinco últimos anos.

 

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Nao Percam... Super Festa no Encruzo Lovera


Programa Soja Livre será lançado em Mato Grosso

Objetivo é ampliar a oferta de sementes do grão convencional no estado.

 Shutterstock
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja), a Associação Brasileira dos Produtores de Grãos Não-Geneticamente Modificados (Abrange) e a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) vão lançar nesta terça-feira (09/11) o Programa Soja Livre, que pretende ampliar a oferta de sementes de soja convencional para o Mato Grosso.

As entidades vão conceder entrevista coletiva, às 10h30, para detalhar os objetivos do programa. A iniciativa conta com o apoio da Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat) e da Fundação Rio Verde. O patrocínio é da Fundação Triângulo, da Fundação Cerrados, da Fundação Bahia, e dos grupos AMaggi, Caramuru e Imcopa.
"A soja transgênica é uma segurança estratégica, mas o desenvolvimento de variedades comuns também é, pois a oferta precisa ser mantida para a segurança do mercado", afirma o secretário de Agricultura e Desenvolvimento Rural de Mato Grosso, Gilson Francisco da Silva.
O presidente da Aprosoja, Glauber Silveira da Silva, calcula que os primeiros resultados da iniciativa só deverão aparecer em dois ou três anos, pois envolvem pesquisas que demandam muito tempo.