John Deere

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A força do campo

quinta-feira, 24 de março de 2011

Abasteca com GASOLINA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Preço do etanol acumula alta de 19% este ano em São Paulo

Motivo é que este é o período de entressafra da cana-de-açúcar

 Shutterstock
O consumo aquecido no período de entressafra da cana-de-açúcar fez os preços do etanol hidratado dispararem nos postos de combustíveis do país. Desde o início do ano, o produto já acumula alta de 19% em São Paulo, principal região produtora. De acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na semana terminada em 18 de março o preço médio do litro do combustível no estado ficou em R$ 1,99, ante R$ 1,671 no mês de dezembro de 2010.

Na média de preços do Brasil, a alta foi de 14,5%. A gasolina segue mais competitiva que o etanol em 25 estados e no Distrito Federal. Só em Mato Grosso ainda é mais vantajoso encher o tanque de um carro flex com etanol do que com gasolina. Para não perder dinheiro, basta dividir o preço do etanol pelo da gasolina. Se o resultado for um número acima de 0,70, compensa abastecer com gasolina.

Os preços do etanol só tendem a começar a baixar a partir da segunda quinzena de abril, quando as usinas devem iniciar a moagem da nova safra e a oferta do combustível será maior.

Bom preço da soja populariza troca de grãos por insumos

Prática ajuda a fixar preços e reduzir custos, além de livrar o produtor das constantes oscilações do mercado de comoddities


O bom preço da soja no Brasil popularizou ainda mais a troca do grão por insumos para a safra seguinte. A prática ajuda a fixar preços e reduzir custos, e ainda pode livrar o produtor das constantes oscilações do mercado de comoddities, que tanto influenciam esse tipo de produto.
O agricultor Daniel Salomão nem terminou de colher a soja deste verão e já comprou os insumos para a safra de 2012. Ele pagou, mais uma vez, em sacas de soja. E vai cobrir de novo com o grão dos 580 hectares que tem. O produtor fechou as compras em fevereiro e calcula que economizou 2,9 mil sacas em relação às compras de 2010.
– Esse ano nós fizemos um custo de 13 sacas por hectare. A conta do ano passado foi com 18 sacas por hectare. A saca fica em torno de R$ 48. Bom negócio, e com o preço dos insumos mais baixo – afirma o agricultor.
A troca de produtos, ou compra antecipada, ficou comum na década de 90 entre agricultores do Mato Grosso. Eles precisaram encontrar uma forma de adquirir produtos além do valor que conseguiam financiar para as propriedades, que por lá são bem grandes. No Paraná, esse sistema de compras passou a ser adotado por pequenos e médios agricultores, que são a maioria no Estado desde 2005. E de lá para cá tem funcionado.
Boa parte dos agricultores faz um pacote de compras, que inclui fertilizante, inseticida, fungicida, herbicida e as sementes. Muitas revendas facilitam estocando os produtos até que o agricultor comece o plantio. Este mês, os preços estão até 10% mais altos em relação a fevereiro. Luiz Antonio de Araújo, gerente de revenda de produtos agrícolas de uma unidade em Bela Vista do Paraíso, norte do Estado, diz que o volume de compras varia conforme a cotação da soja. Mas, no geral, este ano está vendendo mais.
– Nós conseguimos fixar, do mesmo período do ano passado para esse ano, uns 70% da área de troca. Ele vai fixar o custo dele para o custo final até a colheita –  diz o gerente.
O consultor de agronegócios Miguel Abrão afirma que o produtor rural descobre, cada vez mais, as vantagens de negociar em sacas, especialmente quando se fala em commodities.
– Nos últimos cinco anos, a gente está vendo o produtor conhecendo Chicago, conhecendo dólar, avaliando se é melhor tomar crédito rural ou se é melhor ficar devendo em moeda commodity, porque não sofre interferência nem de Chicago nem de dólar. Isso é interessante. Outro fator importante: estamos vendo o problema da infraestrutura, que é totalmente incompatível com a evolução da safra brasileira – explica.
As cooperativas confirmam que o produtor tem hoje uma visão de empresário rural. Por isso, o diretor da Cooperativa Integrada de Londrina (PR), Sergio Otaguiri, acrescenta que o preço remunerador da soja também pode ajudar a eliminar dívidas de safras perdidas. É uma estratégia para manter a saúde financeira da atividade.
– Principalmente aqueles que tiveram frustrações no passado, aproveitar os bons momentos, os bons preços, quitar essas dívidas passadas. E, aquele que não tem dívida, aproveitar o bom momento para se capitalizar, porque a gente não sabe o que vem pela frente, também. Essa é a recomendação não só nossa, mas de muitos especialistas da área – acredita.

Brigas de galos geram polêmica no Equador

Proposta de proibir espetáculos suscita opiniões que enaltecem a tradição e outras que criticam os maus-tratos aos animais

  Getty Images
A proposta de proibir espetáculos nos quais morrem animais abriu um debate no Equador sobre as brigas de galos, uma tradição repudiada por alguns, mas que faz muitos vibrarem.

O presidente Associação de Criadores de Galo da província de Pichincha, Guillermo Lomas, tem sua própria criação em uma região perto de Quito e assegura que para os que assistem à disputa entre os animais, o palanque onde os galos brigam é o santuário onde se consagra a "devoção" por estas aves.

A tradição, entretanto, voltou a gerar debate no Equador depois que o presidente do país, Rafael Correa, quis realizar uma consulta popular para decidir sobre a proibição dos espetáculos que resultem na morte de animais.

No entanto, a Corte Constitucional modificou o texto e agora a consulta se restringe a decidir sobre o fim dos espetáculos cuja "finalidade" seja matar um animal, o que, segundo Correa, significa que as brigas de galos serão mantidas, uma mudança que gerou alívio nos torcedores de todo o país.

Nos palanques, é comum que a ave morra, embora esse não seja o objetivo da luta, disse Lomas ao assinalar que se criam galos de briga "para que vençam". Por outro lado, Lorena Bellolio, quem coordena uma coalizão que reúne grupos ambientalistas, destacou que muitas vezes o galo fica ferido nessas brigas e, eventualmente, morre. “Os animais tem o direito de não serem maltratados", ressalta Lorena.

Pontos de vista
Para Lomas, os galos não podem ser criados para que sirvam de alimento aos humanos, mas exclusivamente para brigar, pois isso está em seus genes. "Os galos de briga pertencem a uma espécie única, têm características genéticas próprias, por isso não se pode comparar um frango que é criado para engordar a um galo fino que nasce para brigar", diz. O presidente da associação cria quase uma centena de galos de briga e os distribui em espaços conforme suas idades para evitar que se ataquem, embora isso pareça ser uma missão impossível.

Dezenas de entusiastas de vários cantos do país e inclusive do exterior chegam ao palanque para ver suas aves brigando. O palanque onde são realizadas as rixas no país tem história, segundo Lomas. O lugar ganhou fama pelas grandes brigas que recebeu e também porque foi um dos que se destacou na defesa desta atividade, quando o governo anunciou sua intenção de convocar a consulta popular. "Esta é uma tradição milenar e não seria bom que desaparecesse, até porque atraem dois milhões de pessoas, entre criadores, torcedores e outros envolvidos”, afirma ele.

Já Lorena afirma que, "com o pretexto de manter a cultura e respeitar as tradições, querem manter coisas que nunca ofereceram nada bom". A defensora dos direitos dos animais disse que as brigas de galos são "um problema social" e ressaltou que alguns homens gastam grande parte de seu salário nessas apostas.

Para Paolo Ogaz, ativista de uma organização juvenil, a consulta proposta por Correa teve um efeito positivo ao abrir um debate necessário no país e até agora inexistente sobre as polêmicas disputas.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Paraná deve aumentar em 15% a área plantada com milho neste inverno

Estado irá colher quase sete milhões de toneladas em 1,5 milhão de hectares


Os produtores do Paraná devem voltar a investir no milho este inverno. A área plantada com o grão deve aumentar 15% no Estado em relação ao ano passado, mas a produção pode ficar praticamente a mesma.
Nesse início de plantio, o Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Agricultura calcula que o Estado irá colher quase sete milhões de toneladas em 1,5 milhão de hectares. Enquanto alguns analistas de mercado preveem queda na exportação em razão do tsunami que atingiu o Japão, maior comprador mundial do grão, outros acreditam que o cenário internacional e o mercado interno acenam de forma mais positiva.
– Em agosto do ano passado, nós estávamos vendo o milho abaixo do preço mínimo, os produtores brigando com o governo tentando trazer o milho para níveis de preço mínimo. De repente o governo soltou os programas de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) e de Prêmio de Risco para Contratos Privados de Opção de Venda (PROP) para interferir nesse mercado. Essa interferência propiciou ao Brasil exportar próximo a dez milhões de toneladas em 2010, fechando fevereiro ao redor disso. Esse volume exportado fez também com que os estoques brasileiros viessem ao redor de seis milhões de toneladas, o que também nos deixa sensíveis a preço. Atualmente, o preço do milho na BM&FBovespa está ao redor de R$28,70, porém já chegou a R$32. A sensibilidade é muito grande em termos de demanda interna e demanda de exportação. O porto hoje está trabalhando com prêmio de milho. Há quantos anos não se ouvia falar nisso? Ou seja, existe uma busca por manter os estoques dentro do país – explica o consultor de agronegócio Miguel Abrão.
O agricultor Américo Amano optou pela soja neste verão, porém diz que quase se arrepende, porque o preço do milho subiu e remunera como há muito tempo não se via. Devido a isso, decidiu plantar metade dos seus 200 hectares, em Londrina (PR), com milho de inverno. Ele investiu no sistema de troca para implantar a lavoura. Enquanto as plantas despontam no campo, ele acompanha o clima e o mercado.
– Me parece que o mercado vai ser bom, porque já está havendo contratos. A gente fez um plantio com bastante tecnologia, semente de boa qualidade, boa adubação. São Pedro também mandou uma “chuvinha” na hora certa. Acho que vai ser um bom começo, esperamos uma produtividade boa – diz o agricultor.

Valor do etanol nas usinas aumenta 10% em sete dias

Para especialistas, situação já deve mudar na próxima colheita



Estoques reguladores e intervenção do governo. Essas podem ser estratégias para driblar a já histórica alta no preço do etanol no período de entressafra. As alternativas vêm sendo discutidas pelo setor e estão na pauta do governo Dilma Rousseff.
Só nos últimos sete dias, o valor do etanol na usina aumentou em 10%. A valorização do produto na época de entressafra já é histórica, o que não significa dizer que as lideranças do setor se conformaram com a situação.
Segundo o Ministério da Agricultura, o governo tem como meta estabilizar os preços do etanol durante o período da entressafra. Estratégias estariam sendo estudadas, mas ainda não há data definida para a divulgação de qualquer nova medida de regulação do mercado de etanol.
Enquanto mudanças não ocorrem, os preços permanecem em alta neste período. Até agora, 30 usinas iniciaram a moagem da nova safra. Segundo a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), o mercado só vai sentir a diferença a partir de 15 de abril, quando cerca de 200 usinas vão estar em pleno funcionamento.

Queda do Dolar prejudica produtores no Mato grosso.

Assistam essa reportagem do canal rural.

http://wp.canalrural.com.br/expedicoesdaproducao/2011/03/23/queda-do-dolar-vira-pesadelo-para-sojicultores-de-mato-grosso/

Codigo Florestal

Votação do novo Código Florestal pode ficar para maio

Ambientalistas defendem que deve haver mais debate e representantes do governo de São Paulo apoiam o substitutivo



Pode ficar para maio a votação do substitutivo do Código Florestal na Câmara dos Deputados. A possibilidade foi levantada por parlamentares em mais uma audiência da Comissão de Meio Ambiente. Nesta quarta, dia 23, foram ouvidos pesquisadores da área.
Ambientalistas defenderam que deve haver mais debate. Já representantes do governo de São Paulo apoiaram o substitutivo. Um documento assinado por 30 deputados gaúchos foi entregue ao presidente da Comissão defendendo o texto do deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP). Apesar do acordo entre líderes prever a votação em Plenário ainda em março, não há consenso sobre o prazo. Mesmo o relator admite que haverá alterações.
– Há coisas com as quais estou de acordo e posso dizer que parte disso vai ser acolhido no processo de negociações –  informa Rebelo.
Outro indicativo de que a votação não será em março são os trabalhos da Câmara de Negociação, formada para analisar o tema. A primeira reunião aconteceu nesta terça, dia 22, e o grupo receberá sugestões até o dia 29. De acordo com os deputados, o documento final só deve ficar pronto no meio de abril.
– O que se procura é debater ao máximo possível para que se chegue ao Plenário, possivelmente no final de abril, inicio de maio, com divergências menores possíveis, se não puder atingir um consenso, que as divergências não sejam tão fortes quanto agora – diz o integrante da Câmara de Negociações e deputado federal Reinhold Stephanes (PMDB-PR).
Representante dos ambientalistas na Câmara de Negociação, o deputado Ricardo Trípoli (PSDB-SP), garante que a questão da anistia será alterada. Pela proposta atual, os produtores que cometeram crimes ambientais até 2008 seriam absolvidos.
– O que não pode é depois da lei instalada e sancionada a pessoa cometer abusos e crimes ambientais, e é exatamente ai que reza o problema. Acho que o deputado Aldo Rebelo já percebeu que este é um artigo que não prospera e que vai com certeza ser modificado no relatório final – declara Trípoli.