John Deere

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A força do campo

sexta-feira, 18 de março de 2011

Brasil passará de importador a exportador de fertilizante, garante Dilma

Protocolo para a construção de uma fábrica de amônia, produto básico para a formulação de adubo, foi assinado pela presidente



A presidente da República, Dilma Rousseff, afirmou nesta quinta, dia 17, que o Brasil passará da importação à autossuficiência, e até mesmo exportação, de fertilizantes, com o investimento de R$ 11,2 bilhões previsto para a produção de matérias-primas do insumo. Dilma assinou nesta quinta, dia 17, em Uberaba (MG), o protocolo para a construção de uma fábrica de amônia, um dos produtos básicos para a formulação de adubos. Ao justificar os investimentos, Dilma comparou a dependência brasileira de fertilizantes com a que o país tinha em relação ao petróleo.
– O Brasil passou a ser grande exportador de petróleo e queremos ser autossuficientes em fertilizantes. É absurdo importar 60% da demanda. Não buscaremos só a segurança alimentar, temos recursos suficientes para sermos exportadores – disse.
A presidente lembrou ainda que o país possui uma das maiores reservas de outro insumo básico para a produção de fertilizantes, o potássio, na Amazônia, de propriedade da Petrobras.
– Ela se tornará devidamente explorável no meu governo, encaminharemos essa exploração, da Petrobras – informou.
Retomando o discurso da campanha e da posse presidenciais, Dilma voltou a falar sobre a meta de erradicar a pobreza no país, considerada por ela uma "exigência social, ética e econômica". Afirmou ainda que vai discutir com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, parcerias na área de educação, e que irá criar um programa nacional para o ensino técnico.
– Queremos vagas e oportunidade nas grandes faculdades e universidades americanas, nós damos conta das bolsas – complementou.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Cotacoes 17-03-2011

Embrapa apresenta opções para o plantio do trigo

As indicações são para o cultivo na região Sul e em São Paulo e Mato Grosso do Sul

 Shutterstock
O cultivo da próxima safra de trigo, que se inicia a partir de abril na região Sul e nos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, contará este ano com cerca de 10 cultivares desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Em Santa Catarina e no Paraná, maior produtor nacional do grão, destacam-se cinco cultivares cujas sementes são comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia. Na última safra, a mais plantada delas foi a BRS 220, uma variedade de ciclo médio, resistente à ferrugem da folha, moderadamente resistente ao vírus do mosaico, ao oídio e às manchas foliares, bem como moderadamente tolerante ao alumínio tóxico.

Também utilizada pelos produtores do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina, a BRS 208 se destaca pela resistência às principais doenças do trigo, principalmente à ferrugem da folha, às manchas foliares e ao oídio. Além disso, a cultivar é tolerante ao alumínio tóxico do solo e moderadamente resistente ao acamamento.

Outra alternativa é a BRS Pardela, uma boa opção para o fabrico do tradicional pão francês devido à sua alta concentração de glúten, tenacidade e estabilidade de farinha. Em função da resistência ao acamamento, é particularmente indicada para áreas de fertilidade elevada, onde pode apresentar altos rendimentos de grãos.

Também um trigo melhorado com glúten forte e bem balanceado, indicado para o fabricação do pão francês, a BRS Tangará apresenta boa resistência ao oídio e à ferrugem da folha. A novidade para esta safra é a BRS Albatroz, da classe pão e com excelente potencial produtivo, lançado no ano passado em parceria com a Fundação Meridional.

Para São Paulo, a cultivar mais indicada é a BRS 210, que apresenta porte baixo e resistência ao acamamento, além de moderada resistência ao oídio e à ferrugem da folha e tolerância ao alumínio tóxico no solo. No Rio Grande do Sul, segundo maior produtor brasileiro de trigo, a cultivar da Embrapa mais plantada na última safra foi a BRS Guamirim, uma variedade de porte baixo e alto potencial de perfilhamento, o que garante grande número de espigas por metro quadrado. Classificada como Trigo Pão, a cultivar apresenta ciclo superprecoce e média de força de glúten, sendo indicada para panificação industrial e mesclas de farinha.

Também da classe Pão, a BRS Tarumã é um trigo de duplo-propósito, pois serve tanto para produção de grãos quanto para forragem visando a alimentação animal. Por isso, é indicada para a integração lavoura-pecuária, principalmente leiteira. A BRS Tarumã possui ciclo tardio e moderada resistência ao acamamento, ao crestamento, à debulha natural e à germinação na espiga.

Lançada no ano passado, a BRS 327 apresenta várias características de interesse do produtor, como produtividade, sanidade e tolerância a alguns estresses abióticos. A cultivar é resistente às principais pragas e doenças da cultura, como manchas foliares, oídio, giberela, vírus e ferrugem da folha.

Já a BRS 296 é resistente ao oídio, ao mosaico do trigo, e moderadamente resistente à ferrugem da folha, à giberela, às manchas foliares, ao crestamento, ao acamamento e à debulha natural. A cultivar apresenta ainda ciclo precoce, excelente rusticidade, sanidade e estabilidade produtiva, sendo classificada como Trigo Pão. Tanto ela como as variedades BRS Guamirim, BRS Tarumã e BRS 327 são comercializadas pela Embrapa Transferência de Tecnologia.

Nova tecnologia para o milho

Sistema da Dow AgroSciences pretende controlar principais pragas da cultura e ser tolerante a dois tipos de herbicidas

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A nova tecnologia combate as principais pragas das lavouras do milho
A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) aprovou a nova tecnologia Powercore™, da Dow AgroSciences, que age contra as principais pragas do milho ao mesmo tempo em que oferece tolerância aos herbicidas glifosato e glufosinato.

Com a aprovação, a empresa planeja incorporar a nova tecnologia a outros híbridos, tornando o processo mais produtivo e econômico para o produtor.

O Powercore™ tem atividade sobre algumas das mais importantes pragas das lavouras do milho que, em plantios convencionais, podem reduzir drasticamente a produtividade. Segundo o diretor de Sementes da companhia, Rolando Alegria, ele controla a Spodoptera frugiperda (lagarta-do-cartucho), a Helicoverpa zea (lagarta-de-espiga), Diatraea saccharalis (broca-da-cana), Agrotis ipsilon (lagarta-rosca) e Elasmopalpus lignosellus (lagarta-elasmo).
A Dow AgroSciences pretende com a tecnologia atender a necessidade de concretizar o aumento da produção já que, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), a produção mundial de milho terá que crescer 50% nos próximos 40 anos para atender a crescente demanda por alimentos.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vai a nossa Solidariedade com o JAPAO

Quer um carro? A montana 2011 vai muito bem..

Chevrolet lança Nova Montana 2011 – Preços começam em R$ 31.990

Nova Chevrolet Montana 2011
A Chevrolet apresentou à imprensa neste fim de semana em Porto de Galinhas, Pernambuco, a nova Chevrolet Montana 2011. O modelo, que recebe a mesma dianteira do Agile, mas com algumas modificações, chega ao mercado nacional com preço inicial de R$ 31.990.
nova montana
A nova picape da Chevrolet chega às lojas em outubro nas versões LS e Sport, ambas equipadas com o motor 1.4 Econoflex, mas com 102 cavalos de potência e 13.5 kgfm de torque, ou seja, 3 cv a menos que a geração anterior e 0,1 kgfm a mais de torque.
Nova Chevrolet Montana 2011 - traseira
A versão de entrada é a LS, mais básica, sai de fábrica com para-choque pintado na cor da carroceria, rodas de aço de 14 polegadas, regulagem de altura do banco do motorista, protetor de caçamba e de cárter. Desta forma, a Nova Montana LS custa R$ 31.990. Ao adicionar vidros, travas e retrovisores elétricos, computador de bordo, ar-condicionado e direção hidráulica, o preço sobe para R$ 39.939.
Nova Chevrolet Montana 2011 - traseira
A outra versão disponível para Nova Montana é a Sport, a top de linha. De série, a versão conta com freios ABS, airbag duplo, piloto automático, faróis de neblina, rodas de liga leve de 15 polegadas e sistema de som com entrada auxiliar e USB. Isso tem um preço: R$ 44.040.
Nova Chevrolet Montana 2011 - traseira
Nova Chevrolet Montana 2011 - traseira

Novo Código Florestal quer reduzir área de proteção em matas ciliares

Relator do Código Florestal quer reduzir área de proteção em matas ciliares

Nova regra valeria apenas para pequenos produtores


O deputado Aldo Rebelo (PCdoB-SP) vai propor a redução em 50% de todas as áreas de proteção permanente (APPs) de margens de córregos e rios (matas ciliares) em seu substitutivo ao Projeto de Lei 1876/99, que altera o Código Florestal. De acordo com o relator, essa é uma reivindicação da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura (Contag) e das 27 federações de trabalhadores rurais.

Segundo o relator, que participou de debate promovido pela Frente Parlamentar Agropecuária nessa terça, dia 15, essa nova regra valeria apenas para os pequenos produtores. Na versão atual do substitutivo, o relator propõe alterar apenas o tamanho das áreas de preservação de margens de cursos d’água de até cinco metros de largura. Nesse caso, a extensão da cobertura vegetal seria reduzida de 30 metros para 15 metros.

De acordo com Aldo, a mata ciliar atual inviabiliza economicamente as pequenas propriedades, e os agricultores já plantam em muitas dessas áreas. Geralmente, a mata ciliar varia de 5 metros a 50 metros, informou.

— É só percorrer o campo e verificar que a pequena agricultura se dá na várzea; se você retirar as margens do pequeno agricultor, retira a possibilidade de ele sobreviver — sustentou.

Mesmo com a controvérsia em torno do assunto, o relator acredita que o texto, já aprovado em comissão especial, pode ser votado até o início de junho. Nesse mês expira o decreto presidencial que suspende as punições para proprietários rurais que desrespeitaram as leis ambientais.

— Mais que acreditar na possibilidade da votação do relatório, acredito na necessidade de ver todo mundo trabalhar na legalidade. Por que vamos por um grupo tão importante, os agricultores, à margem da lei? — diz Rebelo.

Cana --- Made in Brazil

Colheita da cana pode ser antecipada para evitar desabastecimento de etanol no Brasil

Governo pretende ainda discutir com o setor uma agenda de longo prazo para aumentar a produção do biocombustível no país

Ernesto de Souza
O governo federal estuda antecipar a colheita da cana-de-açúcar deste ano, que estava prevista para a segunda quinzena de abril, para garantir o abastecimento de etanol no país.

Segundo o presidente da Petrobras Biocombustíveis, Miguel Rossetto, tradicionalmente a colheita da cana é no começo de abril, mas este ano atrasou por causa da seca que atingiu principalmente o Centro-Sul do país. Por isso, o setor havia se programado para colher a partir da segunda metade de abril. “O que se analisa é uma eventual antecipação para o início do mês de abril como uma das medidas, caso necessário, para garantir o abastecimento”.

De acordo com Edison Lobão, ministro de Minas e Energia, a indústria deve se preparar para garantir o abastecimento. “Eles têm a obrigação de garantir o abastecimento. Para isso, eles deverão tomar as providências deles, se acharem que essa é uma solução, eles aplicam essa solução”. Ele disse que o governo não deseja alterar a quantidade de etanol que é misturada à gasolina, mas essa hipótese não está descartada.

Ainda segundo Rossetto, também será discutido com o setor uma agenda de longo prazo para aumentar a produção de etanol no país, que inclui a melhoria de produtividade de cana, o aumento de investimentos em canaviais e a retomada de investimentos em destilarias, além de debater questões tributárias estaduais e federais.

Quebra de Safra no MS

Quebra de safra frustra produtores de soja em MS

Cargas chegam a ter até 28% dos grãos ardidos. Índice muito acima do limite tolerado para não haver descontos ao produtor, que é de 8%

 Grão danificado pelas chuvas deve complicar pagamento de dívidas de agricultores


A expectativa de colher uma safra recorde de soja em Mato Grosso do Sul já não existe mais. Se antes a previsão era produzir mais de 5,5 milhões de toneladas, por conta das chuvas os agricultores devem retirar no máximo quatro milhões de toneladas do campo. Os reflexos desta quebra já começam a aparecer. Os caminhões que fazem carregamento em São Gabriel do Oeste (MS), que deveriam puxar 20 mil sacas do grão durante o pico da colheita, devem trazer a metade.
– Estou vendo que carrego o mesmo tanto no caminhão, só que o peso fica dois mil quilos abaixo. O grão está muito danificado, está feio – lamenta o motorista Fernando Rodrigues Nascimento.
Volumes maiores ou semelhantes com pesos menores. A explicação para isso é a falta de qualidade da soja que é retirada da lavoura. São grãos danificados, com umidade elevada e baixo padrão, características que não atendem às exigências mínimas estabelecidas pelos armazéns que recebem a produção.
Na classificação, é possível ter uma idéia de como a qualidade dos grãos foi comprometida. Cargas chegam a ter até 28% dos grãos ardidos. Índice muito acima do limite tolerado para não haver descontos ao produtor, que é de 8%.
O problema é que receber cargas com uma quantidade tão elevada de soja ardida se tornou comum nos últimos dias. Poucos estão aceitando o grão com umidade elevada. Até caminhões com mais de 80% dos grãos prejudicados desembarcaram.
– Nós ainda estamos recebendo estes grãos, tantos os bons quanto os ruins. Vamos colaborar com os produtores, mas temos que ver lá na frente o que vamos fazer com este produto – diz Luciano Souza Nunes, gerente de armazém.
Se a situação das armazenadoras é delicada, a dos produtores dispensa comentários. O produtor rural Sebastião Cruciol Filho entregou quase 17 toneladas para uma empresa. Menos de 4% da carga passou na classificação.
– Entreguei mais de 16 mil quilos na semana passada e tive muito desconto por grãos úmidos e ardidos. Me sobrou só 500 quilos, não pagou nem o frete do caminhão – conta o produtor.
DívidasMas a preocupação do agricultor vai além destes descontos. Sebastião conseguiu colher apenas 15% da área de 980 hectares antes das chuvas. Do terreno que ainda falta colher, 300 hectares já estão completamente perdidos. Os outros 520 também estão prejudicados, mas devem ser colhidos mesmo assim. Com a quebra e a baixa qualidade do produto, dificilmente o agricultor terá condições de cumprir os compromissos feitos para a safra. Da produção prevista, 85% já estavam comprometidas em negociações de compra de insumos, financiamentos e arrendamento da área.
– É uma situação complicada. A maior parte das minhas áreas é arrendada. Também tenho financiamento para pagar. Agora não sei o que fazer. Vamos ter que contar com a colaboração dos credores para tentar sair desta situação. Acredito que sejam necessários uns 4 anos para nos recuperarmos disso. Dá muito desânimo, mas não podemos deixar a atividade, senão os credores não receberão mesmo.