John Deere

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A força do campo

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

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Mofo branco prejudica lavouras de soja no sul do país

Com 210 hectares de soja plantados na propriedade em Erechim, no norte gaúcho, o produtor Mário Moretto esperava colher o grão em março. Mas o agricultor foi surpreendido por uma doença que atinge plantações principalmente na região central e sul do país: o mofo branco. Pelo menos 10% da lavoura já está contaminada.
– O custo foi bastante elevado até agora, e perder a lavoura para uma doença comum, a gente estranha – comenta.

O mofo branco mata a planta porque ataca a parte aérea, o tecido vegetal e a raiz. Ele se dissipa pelo solo e pelo vento, o que pode prejudicar uma lavoura inteira em pouco tempo.

– O grande problema é que essa doença é de difícil controle técnico. Por não ter muitos princípios ativos para a cultura da soja, para controlar a doença, e porque os escleróides do mofo branco podem permanecer no solo por até 11 anos – afirma Cezar da Rosa, engenheiro agrônomo da Emater.

Segundo a Emater, uma das maiores dificuldades é identificar a doença na lavoura.

Olhando para a plantação de soja, ela parece estar se desenvolvendo normalmente. Mas a raiz e base do caule podem estar contaminados com a doença.
O mofo branco se desenvolve também por causa do período de chuvas, e as altas temperaturas, que concentram umidade na planta. Por isso, a recomendação dos especialistas é ter ainda mais cuidado com a plantação.
Depois que o solo é contaminado, é preciso tratar a terra e alternar as culturas cultivadas na área infectada. A orientação é que a produção de plantas hospedeiras, como soja, feijão e o fumo sejam substituídas por plantas germineas, como milho, trigo e azevenha.

Exportação do complexo soja deve somar US$ 21,8 bi este ano

O aperto no quadro mundial de oferta e demanda deve favorecer as exportações brasileiras do complexo soja (grão, óleo e farelo) neste ano. Em relatório divulgado nesta quinta, dia 3, a Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) elevou a previsão de receita com as vendas internacionais para um recorde US$ 21,827 bilhões, ante estimativa de US$ 19,936 bilhões em janeiro e US$ 17,216 bilhões em 2010.
Os preços da soja negociada na bolsa de Chicago estão nos maiores patamares dos dois últimos anos, oscilando na casa de US$ 14 por bushel. A valorização acontece porque há uma forte demanda da China pelo produto, os estoques nos Estados Unidos estão baixos e, além disso, o mercado está preocupado com o desenvolvimento da safra na Argentina, terceiro maior exportador mundial do grão, que sofreu muito com a falta de chuvas.
Segundo Fabio Trigueirinho, secretário-geral da Abiove, as exportações estão sendo beneficiadas pelo quadro de oferta e demanda, que deixa os preços mais elevados.

— A soja está em patamares de preços bons, o que está ajudando o país a gerar mais receita.
Segundo ele, o cenário para este ano é muito positivo para o Brasil, e por isso a estimativa de estoque final está bastante apertada, em 1,806 milhão de toneladas, ante 2,056 milhões na temporada passada. A Abiove manteve a estimativa de exportação do grão em 31 milhões de toneladas, acima das 29,2 milhões enviadas ao exterior na temporada anterior.
— A demanda internacional está boa, uma vez que os EUA não têm grandes estoques. Em relação à China a demanda é crescente; todo ano o país aumenta os volumes e isso mantém os estoques num nível ajustado. O Brasil tem a oportunidade de comercializar volumes expressivos antes da entrada da safra americana (em outubro), e vai dar tempo de aproveitar esses preços — afirmou Trigueirinho.