John Deere

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A força do campo

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Vem aí o 1º banco mundial de DNA de zebuínos

 

A pecuária de corte brasileira vai dar mais um salto tecnológico. A Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu) e a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) estão montando um banco de DNA de zebuínos. Ele terá como finalidade contribuir para o melhoramento genético e para o resgate da história das raças que vieram da Índia para mudar completamente o perfil da criação nacional. Mudar para melhor. É o primeiro em todo o mundo. Três profissionais comandam o trabalho: Luiz Antonio Josahkian, professor da Fazu e superintendente-técnico da ABCZ; Sarita Bonagurio Gallo, coordenadora do curso de zootecnia da Fazu; e Beatriz Cordenonsi Lopes, gerente do Polo de Excelência Bovina.
Beatriz explica que o Banco de DNA poderá ser utilizado como reserva de variabilidade genética em caso de perda de rebanhos por fatores diversos, como doenças que exijam sacrifício de animais –  vaca louca, febre aftosa –  e também desastres ambientais.
Segundo Sarita, a finalidade é identificar o DNA das raças zebuínas e permitir o desenvolvimento de novas tecnologias. Exemplo: marcadores moleculares e demais ferramentas que permitem conhecer melhor a genética de cada raça.
Serão coletadas num trabalho de campo 250 mil amostras de várias raças zebuínas em todo o Brasil, e esse material será armazenado na Fazu.
Josahkian adianta que já está em estudo uma segunda fase do projeto, que consistirá na análise do material e construção de uma biblioteca genômica.
É incrível a velocidade e a competência dos estudos e experiências práticas feitas no país no setor da pecuária de corte. Explicam o porquê de o Brasil ser o maior exportador mundial de carne e ainda conseguir suprir o mercado interno, que, por sinal, consumiu mais neste ano devido ao incremento no poder de compra da população – e olha que o preço da carne bovina foi lá pra cima.
Tudo deverá melhorar ainda mais quando essas tecnologias moderníssimas se espalharem para todas as fazendas a fim de aprimorar o rebanho de forma generalizada, visto que não foi ultrapassado ainda o fosso entre as propriedades altamente desenvolvidas tecnicamente e aquelas que continuam a praticar uma pecuária primitiva.

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